Os livros medievais continuam despertando fascínio por suas histórias cheias de ação, intrigas políticas e atmosferas sombrias. Dentro desse gênero, Orlando Paes Filho conquistou espaço com a série Angus e, mais recentemente, com Rainhas da Guerra, se firmando como um dos grandes autores medievais dos últimos anos.
Na prática, embora sejam obras distintas, ambas compartilham pontos em comum que encantam os leitores da Idade Média literária. Mas, afinal, o que aproxima essas duas sagas épicas?
Temos algumas informações incríveis que vão te mostrar qual é a similaridade entre essas duas obras incríveis de Orlando!
Confira!
Uma ambientação detalhada e envolvente
Tanto Angus quanto Rainhas da Guerra se passam em períodos turbulentos da Idade Média. Em Angus, somos levados ao século IX, onde acompanhamos a trajetória do guerreiro escocês Angus MacLachlan.
Criado por monges cristãos, ele vive um dilema entre fé e sangue, enquanto enfrenta conflitos externos e internos. A história mergulha o leitor nas tradições celtas e nos valores do cristianismo primitivo, combinando ação com filosofia.

Já em Rainhas da Guerra, também ambientado no século IX, Orlando Paes Filho apresenta um novo cenário: a Grã-Bretanha medieval sob ameaça viking.
As protagonistas, gêmeas guerreiras Gwyneth e Gwenora, enfrentam a brutalidade dos invasores e os jogos de poder em uma sociedade patriarcal. Apesar da diferença de enfoque, pois, aqui o protagonismo é feminino, a ambientação continua detalhada, com rigor histórico e riqueza de referências à cultura da era medieval.
Em ambas as obras, Orlando demonstra uma habilidade única de transformar a História em ficção viva.
Sendo assim , ele pesquisa profundamente e usa isso para criar mundos convincentes, onde a ambientação se torna personagem. Isso é um diferencial marcante para quem aprecia livros medievais com realismo e profundidade.
Protagonistas fortes e narrativas épicas
Outro ponto de convergência entre Angus e Rainhas da Guerra é a construção dos personagens.
Em Angus, o protagonista é um guerreiro dividido entre seu passado pagão e os ensinamentos cristãos. Ele vive uma jornada de amadurecimento, identidade e propósito.

Já em Rainhas da Guerra, Orlando rompe expectativas ao colocar duas mulheres como protagonistas de um enredo centrado na guerra. As gêmeas não são apenas peças do jogo político — elas o comandam.
Essa escolha ressalta uma constante na obra do autor: o protagonismo de personagens fortes, com dilemas morais e transformações profundas. Seja no campo de batalha, na corte ou no coração dos personagens, a luta é sempre intensa e simbólica.
Além disso, ambos os livros são acompanhados por trilhas sonoras compostas pelo próprio autor, o que amplia a experiência imersiva para o leitor. Isso reforça a ideia de que Orlando Paes Filho não apenas escreve histórias; ele cria universos completos.
Se você é fã de livros medievais e busca narrativas envolventes, Angus e Rainhas da Guerra são leituras indispensáveis.
Embora tenham focos diferentes – um protagonismo masculino introspectivo e outro feminino combativo – , as duas obras compartilham a mesma alma épica, com profundidade histórica, personagens cativantes e uma narrativa que respeita e reinventa a Idade Média.
Explore essas histórias e mergulhe em dois universos distintos, mas igualmente fascinantes, criados por um dos mestres brasileiros da literatura medieval.
Gosta de livros medievais? Então, tanto Angus quanto Rainhas da Guerra serão perfeitos para a sua estante!
Até a próxima!