Desde as primeiras páginas de Angus – O Primeiro Guerreiro, a presença de Briggid MacLachlan se destaca como um pilar emocional e espiritual da narrativa.
Em uma obra marcada por batalhas sangrentas, confrontos ideológicos e a brutalidade dos vikings, é justamente Briggid quem representa o equilíbrio entre a fé cristã e a força feminina, tão raramente evidenciada nos livros medievais.
Angus, personagem central da história, carrega não apenas o sangue de Seawulf, o temido guerreiro nórdico, mas também a herança da coragem e resiliência de sua mãe, Briggid.
Briggid MacLachlan é a personagem feminina mais importância de Angus. Por isso, trouxemos este texto qye mostra mais sobre o impacto dessa mulher tão poderosa na trajetória de Angus. Confira!
Angus e a mulher por trás do guerreiro
Criada em um vilarejo simples da Terra dos Escotos, Briggid é testemunha e narradora de uma época devastada por invasões. Ao mesmo tempo, é a responsável por manter viva a fé de seu povo e por transmitir valores essenciais ao filho que criaria para ser mais que um guerreiro.
Embora Angus – O Primeiro Guerreiro tenha como foco a jornada de seu protagonista, é impossível ignorar a influência de Briggid em sua formação. Sua sabedoria e visão espiritual atravessam os episódios mais sombrios da narrativa.
Durante os ataques vikings, quando tudo parecia estar perdido, Briggid manteve-se firme, guiando os sobreviventes e apoiando os defensores da aldeia.
A era medieval, retratada de forma realista por Orlando Paes Filho, ganha profundidade graças à perspectiva feminina dessa personagem.
Sua fé inabalável em Deus e sua devoção à família a colocam em contraste com a cultura nórdica, que venera diversos deuses e realiza rituais pagãos. Mesmo sendo cristã em uma terra dominada por espadas e deuses bárbaros, Briggid não vacila.
Ao invés disso, ela acolhe os invasores, aprende a conviver com eles e encontra meios de preservar seus valores em meio ao caos.
Um símbolo da Idade Média que inspira
Na idade média, poucas figuras femininas recebiam o protagonismo que mereciam, tanto na vida real quanto na literatura. Briggid, no entanto, rompe com essa tradição ao exercer um papel ativo na comunidade e na criação de Angus.
Sua história se confunde com a própria trajetória do povo escoto, que luta para sobreviver entre a cruz e a espada.
Além disso, Briggid representa um elo fundamental entre o passado e o futuro de Angus. É ela quem o inspira a manter a honra, a valorizar a verdade e a buscar não apenas a glória nas batalhas, mas também um propósito maior.
Sua presença, mesmo nos momentos mais silenciosos, ecoa com a força de mil palavras, deixando claro que não há conquista duradoura sem raízes sólidas.
Ao explorar a figura de Briggid MacLachlan, Angus – O Primeiro Guerreiro oferece ao leitor uma personagem completa, rica em nuances, cuja força vai além da resistência física.
Sua fé, sua inteligência emocional e sua capacidade de liderar em silêncio fazem dela um dos grandes destaques entre os personagens dos livros medievais.
E para quem se encantou com a profundidade feminina de Briggid, vale a pena conhecer o novo lançamento de Orlando Paes Filho, Rainhas da Guerra.
Nele, a força das mulheres na era medieval volta a ganhar protagonismo em uma história igualmente épica e envolvente!
A narrativa de Rainhas da Guerra é fascinante. Ela acompanha duas irmãs guerreiras, Gwyneth e Gwenora, que abdicam do trono para encarar a guerreira como verdadeiras rainhas.

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