Entre os muitos personagens marcantes de Angus – O Primeiro Guerreiro, Hagarth se destaca por reunir em si duas forças aparentemente opostas: a lealdade incondicional e a brutalidade implacável.
Em um cenário dominado por conflitos e ambições, esse guerreiro viking encarna a dualidade típica da era medieval, onde honra e violência frequentemente caminhavam lado a lado.
Desde suas primeiras aparições, Hagarth mostra-se um homem de convicções fortes. Sua presença impõe respeito, e suas decisões moldam os rumos da história.
Por ser um personagem extremamente marcante, é essencial conhecer mais sobre Hogarth. Assim, trouxemos este texto com alguns fatos que mostram o porquê dele ser tão importante para Angus.
Confira!
O braço direito de Seawulf
Durante a narrativa do livro, Angus, observa em Hagarth não apenas um guerreiro veterano, mas também alguém que carrega uma visão pragmática sobre o mundo, sendo esta visão essa moldada pelo aço e pelo sangue dos campos de batalha.
Hagarth é, sem dúvida, uma das figuras mais próximas de Seawulf, o jarl que lidera os vikings na narrativa. Sua lealdade ao comandante não é apenas declarada, mas comprovada por ações.
Em várias ocasiões, ele arrisca a vida por seu líder e está disposto a tomar decisões difíceis em nome da sobrevivência do grupo. Esse tipo de fidelidade é raro, mesmo nos livros medievais, onde muitas alianças são forjadas por interesse e quebradas pela ambição.
Apesar de seu jeito rude e direto, Hagarth não age por impulso. Cada movimento é estratégico, cada palavra é pesada com cuidado.
Ele entende o papel que ocupa, e sua atuação como conselheiro e executor das vontades de Seawulf o torna peça-chave em momentos decisivos da trama.
Mesmo quando diverge de outros líderes, sua firmeza revela o quanto valoriza a ordem e o respeito à hierarquia.
Angus e a face violenta de um tempo implacável
Por outro lado, não há como ignorar o lado brutal de Hagarth. Como muitos guerreiros da idade média, ele não hesita em recorrer à violência extrema para garantir a vitória.
Sua visão de justiça é muitas vezes impiedosa, especialmente com aqueles que representam ameaças ao seu povo. Em suas palavras e atitudes, percebemos a marca de uma época em que a espada falava mais alto que qualquer argumento.
Essa brutalidade, no entanto, não é gratuita. Ela surge como consequência de um mundo hostil, onde apenas os mais fortes sobrevivem.
Ao retratar Hagarth com tanta complexidade, Angus – O Primeiro Guerreiro convida o leitor a refletir sobre os limites entre o certo e o necessário, entre o herói e o carrasco.
Hagarth também oferece um contraponto interessante à juventude de Angus. Enquanto o jovem protagonista ainda está em formação, guiado pela honra e pela esperança de um futuro glorioso, Hagarth representa a realidade dura da guerra e da política tribal.
Sendo assim, a relação entre os dois ajuda a equilibrar a narrativa, misturando idealismo e pragmatismo de forma poderosa.
Em meio às batalhas, aos duelos e às alianças instáveis, Hagarth permanece como símbolo da lealdade viking, mesmo que essa lealdade venha manchada de sangue.
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