Durante a era medieval, o domínio das armas era essencial para a sobrevivência — principalmente em tempos de invasões vikings e guerras constantes. Em Rainhas da Guerra, essa realidade é ainda mais intensa e ganha contornos únicos.
Em Cair Guent, um grupo de jovens guerreiras, conhecidas como as Evas, desafia os padrões da Idade Média e se torna um verdadeiro símbolo de resistência e habilidade no combate.
Mas afinal, quais eram as armas utilizadas por essas guerreiras medievais nos treinos?
Abaixo, listamos os principais instrumentos de batalha que moldaram o destacamento das Evas, e ajudaram a forjar verdadeiras rainhas da guerra. Confira!
1 – Espadas são o foco de Rainhas da Guerra
Símbolo máximo do guerreiro medieval, a espada era a principal arma das Evas. Treinadas por Govannon, o capitão da guarda, as meninas aprenderam desde cedo a manejar espadas com precisão, equilíbrio e agilidade.
As espadas usadas nos treinos eram adaptadas para o tamanho das jovens, mas não perdiam o peso simbólico: representavam a honra, o poder e a prontidão para defender Cair Guent de qualquer ameaça.
2 – Lanças e lanças curtas
A lança era uma das armas mais versáteis da idade média, e as Evas sabiam disso. Utilizavam tanto lanças longas, ideais para o combate a cavalo e a distância, quanto lanças curtas, mais leves e fáceis de arremessar.
A guerreira Alwine, por exemplo, era uma lanceira excepcional — capaz de arremessar sua lança de cima de uma torre, montada a cavalo, com precisão cirúrgica.
3 – Arco e flecha
O arco e flecha era uma arma estratégica de defesa à distância, especialmente eficaz em emboscadas e ataques rápidos.
Gwyneth era uma arqueira de destaque entre as Evas, treinando tiro ao alvo e aprimorando sua mira como se estivesse em guerra real.
O uso do arco pelas personagens femininas também remete à tradição das amazonas e reforça o tema central da obra: mulheres fortes e preparadas para o combate.
4 – Escudos são essenciais em Rainhas da Guerra
Embora não sejam armas ofensivas, os escudos desempenhavam um papel crucial nos treinos.
As Evas aprendiam a usá-los para defesa e contra-ataque, protegendo-se de golpes diretos e projetando força nos embates corpo a corpo.
Kara, uma das Evas mais completas, era especialista em combinar ataques com espada e bloqueios com o escudo — uma habilidade valorizada em qualquer campo de batalha medieval.
5 – Funda (arma de arremesso)
Uma arma pouco lembrada, mas muito eficaz na era medieval, era a funda — usada para lançar pedras com velocidade e impacto.
As Evas também foram treinadas nessa técnica, desenvolvendo coordenação, precisão e controle. Ideal para combates rápidos ou para surpreender inimigos à distância, a funda simboliza a inteligência estratégica dessas jovens guerreiras.
Em Rainhas da Guerra, a preparação das Evas vai muito além da fantasia: ela reflete o realismo tático da era medieval, com destaque para a ousadia de incluir meninas nos treinos bélicos, que é algo impensável para muitos naquela época.
Ao dominar armas como espadas, lanças, arcos e fundas, essas guerreiras medievais mostram que coragem e força não têm gênero — e que a história também pertence às mulheres que ousaram empunhar a espada.