Na história de Angus, escrita por Orlando Paes Filho, temos muito mais do que uma série de aventuras em meio a castelos, espadas e batalhas.
Desde o início da obra, fica evidente que as mulheres também exercem papéis de destaque e, muitas vezes, surpreendem por sua coragem, inteligência e força.
Nesse cenário da era medieval, onde frequentemente os livros medievais retratam figuras femininas apenas como donzelas ou coadjuvantes, Angus rompe com esse padrão ao valorizar a figura das mulheres guerreiras.
Sabendo da importância feminina para a obra, separamos algumas informações que mostram porque Angus também é uma saga que reforça o poder das mulheres.
Confira!
Força física, sabedoria e liderança
As mulheres em Angus não estão à margem da narrativa, nem são meramente acessórios na história dos homens.
Pelo contrário, elas influenciam estratégias militares, participam de combates e tomam decisões que mudam os rumos dos clãs e reinos. Dessa forma, o autor presta uma verdadeira homenagem ao poder feminino dentro do universo da Idade Média.
O protagonismo das mulheres guerreiras em Angus não se limita à força física. Embora muitas delas se destaquem no campo de batalha, o que realmente impressiona é sua capacidade de liderar, articular alianças e até mesmo desafiar tradições seculares.
Em um mundo brutal e dominado por homens, essas personagens se impõem com autoridade e conquistam o respeito de seus pares — muitas vezes à base de sangue, suor e resistência.
Essas mulheres demonstram que coragem não é uma exclusividade masculina. Ao longo da saga, personagens femininas enfrentam perigos com a mesma determinação de Angus, enfrentando não só inimigos armados, mas também preconceitos, rivalidades internas e pressões culturais.
Isso reforça a ideia de que, mesmo em meio às limitações impostas pela Idade Média, havia espaço para figuras femininas de destaque.
Além disso, o autor explora bem o contraste entre diferentes tipos de força. Há personagens que lideram com empatia, outras com astúcia e algumas com brutalidade.
Essa diversidade torna a leitura ainda mais rica e autêntica, mostrando que não existe um único modelo de guerreira, assim como não existe um único modelo de herói.
Angus e a Tradição celta e a valorização da mulher
A forte presença da mitologia celta em Angus contribui para a construção de personagens femininas poderosas.
Na tradição celta, as mulheres tinham papéis importantes em batalhas, conselhos e rituais espirituais. Essa herança cultural é respeitada por Orlando Paes Filho e se reflete no destaque dado às guerreiras, sacerdotisas e líderes femininas ao longo da narrativa.
Esse cuidado histórico também é um dos motivos pelos quais Angus se destaca entre os livros medievais.
Orlando não apenas cria uma história envolvente, mas também respeita e resgata elementos culturais muitas vezes esquecidos — inclusive a importância das mulheres na história real e mítica da Europa.
Um universo que continua a se expandir
Se você se interessou pelo papel das mulheres em Angus, não pode deixar de conhecer Rainhas da Guerra, o novo livro de Orlando Paes Filho.
Nele, as mulheres ganham ainda mais protagonismo, assumindo o centro da narrativa em uma trama repleta de intrigas, batalhas e poder. É uma leitura imperdível para quem quer explorar mais do universo medieval sob uma nova perspectiva.
Na história, temos duas irmãs gêmeas que foram destinadas a serem guerreiras. Dessa forma, elas encaram a violência e a glória da guerra, sempre mantendo sua fé em primeiro lugar.
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