Um dos grandes pilares de Rainhas da Guerra é uma das suas protagonistas, a jovem Gwyneth. Corajosa e determinada, ela é uma personagem fantástica, com várias nuances em sua personalidade.
Desde a infância, e sua irmã gêmea, a adorável Gwenora, foram criadas em um ambiente hostil, muitas vezes autoritário. Por ser um ambiente predominantemente masculino, a feminilidade das irmãs era, por vezes, interpretada como um sinal de fraqueza.
Pertencente a sua família nobre de Cymru, Gwyneth estava além das mulheres da sua época. Isso porque, desde cedo, ela já demonstrava habilidades incríveis para a luta e estratégias militares.
Tais habilidades não apenas a diferenciavam das outras jovens ao seu redor, mas também eram um prenúncio do seu destino. Somado a isso, Gwyneth também tinha um espírito livre e questionador, fazendo com que ela questionasse diversos padrões de gênero impostos na época.
Gwyneth: Um Guerreira desde a Infância
Desde a infância, Gwyneth demonstra ser um jovem diferente. Portando uma forte sede por conhecimento, ela tinha uma inteligência aguçada, o que chamava a atenção de todos ao seu redor.
Além do dom natural do saber, Gwyneth também recebeu ótima educação, uma vez que foi orientada pelo abade Nennius. Com ele, ela absolveu diversos conhecimentos, como história, geografia, defesa pessoal e até mesmo fé cristã.
Apesar dos diversos conhecimentos que recebeu, uma das coisas que mais interessava a Gwyneth era o treinamento militar. Desde cedo, ela aprendeu a manejar armas e a montar em cavalos. Isso tudo o colocava no mesmo patamar dos seus irmãos que, de certa forma, duvidavam do seu poder.
O poder da protagonista de Rainhas da Guerra era tanto que, muito além da força, ela viu além do horizonte. Isso porque Gwyneth ousou questionar a visão da guerra, que era majoritariamente masculina.
Para ela, a arte da guerra também pertencia às mulheres que, de uma forma ou de outra, mereciam estar nos campos de batalha igual aos homens.
Rainhas da Guerra e a Tragédia
A vida de Gwyneth foi profundamente marcada por uma tragédia. Sua cidade natal, Cair Guent, foi invadida pelos vikings. Neste momento, então, foi capturada ao lado de sua irmã, sendo humilhada e violada pelos captores.
Apesar da dura situação, sua fé e resiliência não foram abaladas. Dessa forma, mesmo em cativeiro, ela se apega à fé e às lembranças de sua cidade natal, mantendo a esperança de um dia voltar à liberdade.
Diante da sua situação, ela manteve espírito nobre. Assim, com caráter íntegro, ela passou a inspirar pessoas ao seu redor, especialmente os prisioneiros.
Durante o cárcere, ela se mostrou astuta e estratégica. Assim, aproveitou-se das oportunidades para obter informações sobre os seus inimigos, para criar uma boa estratégia de guerra.
A Paixão na Vida de Gwyneth
Sendo a protagonista forte de Rainhas da Guerra, Gwyneth enfrentou muitas dores. No entanto, também experimentou ótimos momentos de ternura e paixão.
Tudo começou com seu envolvimento com Aldwyn, um jovem guerreiro que entrou nos seus caminhos. Então, em meio ao caos da guerra, ela viu um fio de esperança, além de experimentar um sentimento forte de paixão e plenitude.
Apesar do amor que apareceu em seu caminho, Gwyneth permaneceu a mesma guerreira. Recusava-se a ser aquela princesa à espera de um resgate. Por isso, se tornou uma mulher marcante e forte, que venceu todos os seus desafios.
Rainhas da Guerra e uma História Nobre
Mais do que uma história de guerra, Rainhas da Guerra mostra uma figura feminina nobre, que se tornou um símbolo de resistência. Dessa maneira, sendo altamente determinada, ela enfrentou os desafios, dor e perdas que surgiram em seu caminho.
Sua jornada de luta reflete as mulheres ao longo da história,chegando aos dias atuais. Isso porque a história de Gwyneth reflete a vivência de muitas muitas contemporâneas, cheias de dores, fracassos e medos, mas, apesar de tudo, muita garra e doçura.
Rainhas da Guerra é repleta de histórias marcantes como a de Gwyneth. Por isso, é uma história forte e ideal para os leitores que amam contos épicos repletos de aventuras.
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