A literatura medieval costuma retratar princesas como figuras frágeis, confinadas a castelos e preocupadas apenas com alianças matrimoniais. Contudo, Gwyneth, protagonista de Rainhas da Guerra, quebra esse estereótipo com maestria.
Por ser uma mulher extremamente forte, sua história carrega diversos contexto e camadas. Sabendo disso, trouxemos 5 curiosidades incríveis sobre a protagonista de Rainhas da Guerra. Confira!
1 – Gwyneth foi criada como um verdadeiro soldado
Desde muito cedo, Gwyneth demonstrou interesse pelas armas, pelo combate e pelas estratégias militares. Sendo assim, ao contrário da maioria das meninas da sua época, ela desprezava bordados e tarefas domésticas.
Sob a orientação do pai e do capitão Govannon, recebeu o mesmo treinamento dado aos rapazes. Aprendeu a usar espada, lança, arco e escudo com disciplina e precisão. Esse preparo fez dela uma das combatentes mais habilidosas de Cair Guent.
2 – A fé sempre guiou suas decisões
Apesar da dureza da guerra e dos horrores enfrentados como prisioneira dos vikings, Gwyneth nunca abandonou sua fé. Em diversos momentos, então, ela recorre a Deus em silêncio, mesmo quando tudo parece perdido.
Sua espiritualidade profunda a conecta com os ensinamentos do abade Nennius e com as virtudes que fundamentam a literatura medieval: coragem, esperança e compaixão. Essa combinação de força física e sensibilidade espiritual torna sua figura ainda mais inspiradora.
3 – Foi vítima da brutalidade viking e não se quebrou
Durante sua captura, Gwyneth sofre abusos e testemunha atrocidades que colocariam qualquer ser humano à beira da loucura. Mesmo assim, mantém-se firme para proteger sua irmã Gwenora e preservar sua dignidade.
Dessa forma, a forma como lida com o trauma reforça sua força interior e a consolida como uma heroína resiliente.
Esse tipo de complexidade emocional raramente aparece nas personagens femininas de livros medievais, o que faz de Gwyneth uma presença inovadora e poderosa.
4 – Possui uma conexão única com os animais
Além de guerreira, Gwyneth desenvolveu um vínculo especial com seu cavalo, um animal dócil que parece compreender suas emoções. Nos momentos de desespero, o olhar do cavalo a acalma e lhe dá esperança.
Essa relação simboliza o elo entre o ser humano e a natureza, tema recorrente na era medieval, então, onde os animais muitas vezes representavam guias espirituais ou companheiros fiéis dos heróis.
5 – Representa uma nova visão da mulher na literatura medieval
Gwyneth não é apenas uma princesa guerreira. Sendo assim, ela simboliza a ruptura com um padrão antigo e limitado. Ao se destacar em campos tradicionalmente masculinos e manter firme sua fé e seus sentimentos, ela encarna o ideal moderno de heroína dentro da literatura medieval.
Portanto, sua história serve de inspiração para leitores que buscam personagens femininas fortes e multifacetadas nos livros medievais, especialmente em um cenário tão rigoroso quanto a Idade Média.
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Hoje, trouxemos algumas curiosidades incríveis sobre a protagonista de Rainhas da Guerra!
Em breve, retornaremos com novos fatos sobre essa incrível obra de Orlando Paes Filho!
Até a próxima!