No coração de Chapada do Norte, no Vale do Jequitinhonha, surge uma voz firme e comprometida com a cultura, os direitos humanos e a valorização das mulheres no projeto Rainhas da Guerra.
Jomagn’a Sousa, professora e delegada do Estatuto Estadual de Igualdade Racial, carrega em sua trajetória a missão de lutar pela equidade e pelo resgate da ancestralidade feminina.

Em sua passagem por Apucarana, sua presença no movimento “Rainhas da Guerra” reforça a conexão entre passado e presente. Assim, trazendo o sagrado feminino como um elo entre a história medieval e as mulheres contemporâneas.
Ancestralidade e Educação nas Rainhas da Guerra
Seu trabalho transcende a educação formal, alcançando a gestão de pessoas e a organização de mulheres em busca de reconhecimento e empoderamento.
Seu conhecimento e experiência são instrumentos valiosos para quebrar barreiras e fortalecer a identidade feminina em diferentes contextos.
Para ela, a luta pela cultura e pelos direitos não se dissocia da arte, pois sua família é um reflexo dessa interseção. Com irmãos desenhistas e músicos, todos imersos em uma convivência onde a expressão artística sempre esteve presente.
A literatura, a música e as artes visuais compõem o cenário em que cresceu, e sua maior inspiração vem de casa. Sua mãe, uma mulher preta e guerreira, é para ela a verdadeira rainha.
Essa figura materna simboliza não apenas resistência, mas também um legado de força e sabedoria transmitido de geração em geração.
Uma Grande Luta no Universo da Educação
Ao unir cultura, história e luta social, Jomagn’a Sousa se estabelece como um elo entre o passado e o futuro. Seu compromisso com as mulheres, com a igualdade racial e com a arte, então, transforma sua atuação em um ato político e cultural de extrema relevância.

No movimento “Rainhas da Guerra”, ela não apenas compartilha conhecimento, mas também inspira, fortalece e resgata memórias que ecoam na voz de tantas outras mulheres ancestrais.