Nenhum herói nasce em tempos de paz. Em Angus, a origem do protagonista está enraizada em um episódio brutal: o ataque à pacata aldeia de Cait.
A partir desse momento sangrento, em que tudo parecia ruir, surge a fagulha que forja um guerreiro destinado a mudar o curso da história. É em meio ao caos, ao medo e à destruição que Angus, ainda menino, dá seus primeiros passos rumo à lenda.
Em um cenário típico da era medieval, onde as aldeias enfrentavam invasões constantes, o autor constrói com maestria um dos momentos mais impactantes entre os grandes livros medievais da literatura brasileira.
Para você conhecer mais desse universo de criação de Angus, trouxemos algumas curiosidades que mostram como nasceu o protagonista de Angus.
Confira abaixo!
Do fogo da destruição à semente do herói
O ataque não é apenas uma introdução dramática à história. Ele representa o ponto de ruptura, o fim da infância e o início da jornada. Dessa forma, os dragões alados que surgem da neblina revelam-se langrskips vikings, navios de guerra que trazem morte e transformação.
Liderados pelo jarl Seawulf, os invasores não apenas conquistam Cait, mas alteram para sempre o destino de seus habitantes. Para a pequena Briggid, a vida muda radicalmente.
Para o futuro herói Angus, que nascerá dessa união entre conquistador e conquistada, aquele dia representa o início de um legado.
A aldeia de Cait não possuía defesas fortes. Seus homens estavam dispersos entre o mar e os campos, e os poucos que puderam combater foram abatidos. Ainda assim, lutaram com bravura.
Quando os gritos cessaram e a fumaça se dissipou, Cait estava sob domínio viking. No entanto, diferentemente do que se esperava, Seawulf não extermina, ele permanece. Constrói alianças, organiza defesas e, com o tempo, torna-se parte da aldeia que invadiu.
É nesse novo equilíbrio, entre escotos e nórdicos, então, que nasce Angus. Filho de Seawulf e Briggid, ele simboliza a união de dois mundos em conflito. Não é apenas um garoto comum.
Desde o nascimento, carrega a força dos vikings e o espírito ancestral dos celtas. A sua existência já é, por si só, um ato de reconciliação.
Em livros medievais repletos de heróis solitários, Angus se destaca por representar uma nova possibilidade: a fusão de culturas, a superação do ódio ancestral e a construção de um novo futuro.
Angus: O herói moldado pelo passado
Angus cresce ouvindo sobre o ataque que marcou o início de tudo. Sua mãe guarda as memórias com dor e orgulho. Seu pai o treina com rigor, como se soubesse que o mundo cobrará dele mais do que força.
A aldeia renasce, mas o espírito guerreiro permanece em cada pedra, em cada treino, em cada olhar. O garoto que um dia testemunhará batalhas e formará seu próprio clã teve como primeiro mestre o silêncio de um vilarejo queimado. E esse silêncio ecoará em suas decisões.
Dentro da literatura medieval, poucos personagens possuem uma origem tão carregada de simbolismo quanto Angus. Ele nasce da violência, mas não perpetua o caos.
Ele herda a espada, mas também a sabedoria. O ataque à aldeia, embora trágico, torna-se o solo fértil de onde germina um herói.
E para os leitores que desejam continuar imersos nesse universo épico, vale a pena conhecer Rainhas da Guerra, o mais recente lançamento de Orlando Paes Filho.
Com protagonistas femininas tão fortes quanto Angus, o livro expande o horizonte dos livros medievais com uma nova perspectiva sobre coragem, liderança e legado.
Na história de Rainhas da Guerra, duas irmãs gêmeas são desafiadas pelo destino para conhecer os horrores e amores da guerra. O resultado? Uma história marcada pelo amor e pela desilusão da guerra.
Não deixe de conhecer esses fascinantes universos de Orlando Paes Filho!
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Estamos ficando por aqui, mas em breve retornaremos com novos conteúdos!
Até a próxima!