No universo de Angus, obra prima de Orlando Paes Filho, as mulheres não ocupam posições secundárias. Muito pelo contrário, elas são fundamentais para a construção da trama e para a compreensão da vida nas sociedades escoto-vikings do século IX.
Logo no início do livro, Angus se depara com figuras femininas que, mesmo em meio à brutalidade da era medieval, demonstram coragem, sabedoria e liderança. Esse destaque revela como, mesmo em tempos tão difíceis, as mulheres exerciam papéis marcantes dentro das comunidades.
Para te contextualizar melhor sobre o papel das mulheres em Angus, vamos te mostrar um pouco da importância feminina para a incrível narrativa que o livro oferece. Vamos conferir?!
Mulheres que inspiram: entre a fé e a espada
A narrativa mostra que, apesar das limitações impostas pela época, o espaço das mulheres ia muito além do doméstico. Em um cenário de constantes batalhas e disputas culturais entre escotos e vikings, elas eram guardiãs da tradição, conselheiras e até guerreiras. Para quem aprecia livros medievais com protagonistas femininas fortes, Angus é uma obra indispensável.
Durante a idade média, a maioria das mulheres era treinada para funções domésticas ou religiosas. No entanto, em Angus, vemos personagens que desafiam essas convenções.
Um exemplo é Briggid, a mulher que acolhe e protege Angus ainda em sua juventude. Ela representa o elo entre a antiga sabedoria druídica e os novos tempos.
Mesmo sem empunhar armas, sua força está nas palavras e no conhecimento, sendo estas características valorizadas nas aldeias escocesas daquela época.
Ao lado dela, outras personagens femininas emergem com papeis decisivos, inclusive em momentos de conflito. Algumas mulheres chegam a liderar clãs ou se destacam em estratégias políticas.
Isso mostra que, apesar de viverem em uma era dominada por homens e pela guerra, elas não se restringiam a funções passivas. Seus atos moldavam o destino da aldeia tanto quanto os feitos dos guerreiros.
Entre duas culturas: o equilíbrio feminino
O cenário escoto-viking descrito em Angus é um campo fértil para entender os contrastes e as convergências entre diferentes culturas da idade média. De um lado, os escotos valorizavam a espiritualidade e a terra. Do outro, os vikings exaltavam a honra em combate e os feitos heroicos.
As mulheres, nesse contexto, atuavam como mediadoras culturais. Elas preservavam os costumes dos antepassados, transmitiam histórias e protegiam a identidade do povo diante das mudanças.
Além disso, havia aquelas que assumiam funções mais práticas, como o comércio, o cuidado com os feridos, a coleta de ervas medicinais e até a mediação de conflitos internos.
Essa versatilidade feminina, mostrada com sensibilidade por Orlando Paes Filho, destaca a importância das mulheres para a manutenção da coesão social em tempos de instabilidade.
Angus: um retrato realista e honroso da mulher medieval
Diferente de muitos livros medievais que retratam a mulher como figura decorativa, Angus oferece um olhar profundo e respeitoso sobre seu papel durante a era medieval. Em meio a guerras, invasões e transformações religiosas, as mulheres seguem como pilares de sabedoria e resistência.
E se você deseja conhecer ainda mais personagens femininas poderosas em cenários históricos, Rainhas da Guerra é a próxima leitura ideal!
Também escrito por Orlando Paes Filho, o livro traz guerreiras determinadas em uma trama épica de sangue, honra e sacrifício. Imperdível para quem ama histórias de coragem na Idade Média!
Na narrativa de Rainhas da Guerra, temos duas irmãs, Gwenora e Gwyneth, que fogem de padrões. Destinadas a serem princesas, elas abandonam esse título, em prol de lutar contra os vikings e mostrar que são verdadeiras líderes da guerra.
Já disponível para quem deseja ler, o livro é um dos mais aguardados dos últimos tempos!
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Estamos ficando por aqui, mas em breve retornaremos com novos conteúdos sobre Angus e Rainhas da Guerra!
Até a próxima!