Os livros medievais sempre fascinaram leitores por suas tramas épicas, repletas de batalhas, intrigas e heróis destemidos.
No entanto, poucos autores ousaram colocar as mulheres como verdadeiras protagonistas desses cenários de guerra e honra. Em Rainhas da Guerra, Orlando Paes Filho, subverte esse paradigma ao destacar figuras femininas de enorme complexidade, inteligência e poder.
Ambientado no reino de Cair Guent – uma terra fictícia inspirada na Idade Média – o romance apresenta mulheres que não apenas participam dos eventos históricos, mas os moldam com mãos firmes e corações determinados.
Sendo assim, para te mostrar mais do perfil dessas mulheres, trouxemos algumas exemplos claros da força feminina em Rainhas da Guerra!
Vamos conferir?
Gwyneth e Gwenora: duas forças em lados opostos
Entre as personagens mais marcantes da narrativa, Gwyneth se destaca como uma das líderes mais inspiradoras de Cair Guent.
Com inteligência aguçada e uma presença estratégica em momentos decisivos, ela representa a figura da governante sábia, que consegue equilibrar poder, empatia e responsabilidade.

Gwyneth é um exemplo claro de como os livros medievais podem retratar mulheres que não apenas governam, mas transformam.
Por outro lado, Gwenora, sua irmã, encarna uma dualidade fascinante. Com um passado complexo e escolhas que a colocam em rota de colisão com Gwyneth, Gwenora traz à tona os dilemas da ambição, da lealdade e da dor.
Sua presença fortalece a trama ao mostrar que mesmo os laços mais profundos podem ser testados quando o destino de um reino está em jogo. A relação entre as duas irmãs é o coração do conflito em Rainhas da Guerra, e também uma poderosa metáfora sobre os custos do poder feminino na era medieval.
Brigit, Lyria e Caitlin: pilares de coragem e sabedoria
Além de Gwyneth e Gwenora, outras três personagens femininas enriquecem ainda mais o universo de Cair Guent. Brigit é a guerreira incansável, moldada pela dor e movida pela determinação.
Sua força física e coragem diante da batalha fazem dela um símbolo da resistência feminina.
Lyria, em contraste, atua como estrategista silenciosa. É ela quem movimenta peças no tabuleiro político com inteligência e frieza, muitas vezes sem que os outros percebam. Sua visão de longo prazo e domínio da diplomacia elevam o tom da narrativa.
Caitlin, por fim, representa a espiritualidade e a conexão com o sagrado. Seus conhecimentos ancestrais e rituais carregam a sabedoria das tradições esquecidas, oferecendo equilíbrio em meio à guerra.
Cada uma dessas mulheres contribui para tornar Rainhas da Guerra um dos livros medievais mais completos e envolventes da atualidade.
Entre Rainhas e guerreiros: a herança de Angus e os Livros Medievais
É impossível não perceber os ecos da saga Angus, também de Orlando Paes Filho, ao longo desta obra.
Se em Angus o protagonista masculino representa o espírito celta e o guerreiro arquetípico, em Rainhas da Guerra esse mesmo espírito ganha nova forma nas mulheres que lideram, batalham e sonham.
Dessa forma, Orlando Paes Filho consegue nos transportar a grandiosidade épica de suas histórias anteriores para uma nova geração de protagonistas, ampliando os horizontes da literatura medieval.
Para quem busca livros medievais com enredos intensos, personagens femininas complexas e ambientações ricas, Rainhas da Guerra é uma escolha indispensável. Um verdadeiro marco para quem deseja enxergar a Idade Média por novos olhos, aqueles das rainhas.
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Em breve, retornaremos com novas informações e curiosidades sobre esse universo feito por Orlando Paes Filho!
Até a próxima!