Na era medieval, a brutalidade era o foco. Guerras, invasões vikings, traições… Mas, também havia espaço para a fé cristã. Em Rainhas da Guerra, isso é essencial, pois, a fé não é somente um pano de fundo. Na verdade, a obra ressalta a fé como um escudo contra as trevas.
A obra mostra que, em meio às desgraças da idade média, a fé era uma grande aliada. Inclusive, sempre ressalta que a fé é até mais forte do que muitas espadas, tamanha é o seu poder de transformação.
Dessa forma, não é incomum que os protagonistas de Rainhas da Guerra se apeguem à fé. Por isso, trouxemos alguns exemplos de como a fé é fundamental para resistir ao mundo obscuro da idade média na obra. Confira!
1 – Rainhas da Guerra e a Fé como Escudo Espiritual contra a Opressão
Durante o aprisionamento viking, Gwyneth e Gwenora foram vítimas de muitos abusos e humilhações.
No entanto, somente a oração silenciosa, com um grande clamor pelo Espírito Santo as consolou. Assim, os ensinamentos de Nennius ressurgiram para as irmãs, as mantendo vivas por dentro.
Devido ao sofrimento,a fé surgiu como um escudo, oferecendo forças quando o corpo já não aguentava. Então, a fé representou uma esperança diante da vasta escuridão da idade média.
2 – O Perdão como Resistência Moral
Embora o ódio impulsionasse a guerra fortemente, Rainhas da Guerra aponta um conhecimento fascinante: o perdão pode ser necessário.
No meio do caos, Nennius ensina as protagonistas que, então, até mesmo os vikings podem perdoar e reconhecer os seus erros.
A redenção, em um mundo cercado por uma severa lei, era um ensinamento que precisava ser propagado. Dessa forma, a mensagem de fé era que resistir também é recusar a se tornar igual ao inimigo.
3 – Fé e Virtude como Fundamentos da Liderança em Rainhas da Guerra
Em Rainhas da Guerra, a fé cristã também é altamente reverenciada. Inclusive, ela é um dos pilares da liderança contida na obra.
Isso porque Nennius mostra que um verdadeiro rei não existe apenas pelo combate. Na verdade, ele precisa de humildade e fé para guerrear pelo bem comum.
Sendo assim, tal perspectiva coloca os protagonistas em uma posição de destaque. Pois, assim, elas estariam carregadas de valores que vão além da força física, algo incomum na era medieval.
4 – Cristianismo como Identidade e Herança Cultural
Em Rainhas da Guerra, a fé cristão não é somente pessoal, mas coletiva. Na verdade, é a identidade de Cair Guent, que o povo se une. Assim, ele se justifica frente às ameaças externas e as invasões nórdicas.
Em contraste com os costumes pagãos dos vikings, o cristianismo surge com um símbolo de civilização e tradição. Subitamente, ele reforça a noção de defesa do lar e da história do povo.
Na obra, essa fé não é somente uma crença, mas, uma resistência. Portanto, ela pode transformar meninas em guerreiras e homens em grandes líderes.
Sendo assim, em um mundo altamente devastado pela violência viking, a fé surge como um grande escudo. Uma luz silenciosa, mas indestrutível, como as próprias rainhas da guerra.